quarta-feira, 31 de julho de 2013
Diante de tanta bobagem que se encontra na internet, às vezes tenho a felicidade de achar textos de qualidade.
Recomendo a leitura dessa matéria sobre três grandes homens dos quais você provavelmente nunca ouviu falar, mas que, sem exagero, salvaram milhões de pessoas ao custo de suas próprias vidas: Alexei Ananenko, Valeri Bezpalov e Boris Baranov.
terça-feira, 23 de julho de 2013
quinta-feira, 18 de julho de 2013
quarta-feira, 17 de julho de 2013
Um discípulo subiu a montanha que ficava de frente ao mar, onde no topo morava um sábio. Perguntou o discípulo: “Mestre, o que eu faço para alcançar a sabedoria?” O sábio, sem responder uma palavra, se levantou, foi até à porta e sinalizou ao discípulo que o acompanhasse.
Desceram a montanha em silêncio, o discípulo se preparando para ouvir e aprender o segredo da sabedoria. Chegaram à praia e o sábio continuou caminhando em direção à água. Água nos pés, nas canelas, nos joelhos. O discípulo hesitou, mas o sábio insistiu. Água na cintura. De repente, o mestre derrubou o discípulo e segurou sua cabeça debaixo d’água, sem lhe dar chance de se levantar. O discípulo se debateu, tentou escapar dos braços do sábio, esperneou, bebeu água do mar — mas o sábio o segurou firme.
Quando o discípulo já estava quase morrendo afogado, o sábio o soltou. O rapaz se levantou com violência, finalmente respirando engasgado, cuspindo água salgada e não conseguindo esconder a raiva: “Você quer me matar?!”
O sábio respondeu: “O dia em que você buscar a sabedoria como você buscava o ar para respirar, você a encontrará.” E voltou em direção à montanha, o discípulo ainda na água, ofegante e perplexo. Mas com a resposta que veio buscar.
Desceram a montanha em silêncio, o discípulo se preparando para ouvir e aprender o segredo da sabedoria. Chegaram à praia e o sábio continuou caminhando em direção à água. Água nos pés, nas canelas, nos joelhos. O discípulo hesitou, mas o sábio insistiu. Água na cintura. De repente, o mestre derrubou o discípulo e segurou sua cabeça debaixo d’água, sem lhe dar chance de se levantar. O discípulo se debateu, tentou escapar dos braços do sábio, esperneou, bebeu água do mar — mas o sábio o segurou firme.
Quando o discípulo já estava quase morrendo afogado, o sábio o soltou. O rapaz se levantou com violência, finalmente respirando engasgado, cuspindo água salgada e não conseguindo esconder a raiva: “Você quer me matar?!”
O sábio respondeu: “O dia em que você buscar a sabedoria como você buscava o ar para respirar, você a encontrará.” E voltou em direção à montanha, o discípulo ainda na água, ofegante e perplexo. Mas com a resposta que veio buscar.
sexta-feira, 12 de julho de 2013
quarta-feira, 10 de julho de 2013
Acho impressionante que, ainda nesse século 21, com tudo que se sabe sobre os malefícios do cigarro, seja praticamente impossível andar pelas ruas e não encontrar algum fumante. Não sei se essas pessoas fumam por serem ignorantes ou autodestrutivas. Só posso imaginar que ou não conhecem os males que podem sofrer e provavelmente sofrerão em decorrência do tabagismo, ou conhecem mas acham que são imunes, ou conhecem e não se importam em sofrê-los.
terça-feira, 9 de julho de 2013
Samir é um homem justo. Tenta sempre medir os que o cercam por seus verdadeiros méritos e deméritos. Mas hoje Samir, enquanto ia para o trabalho, observou as pessoas pelas ruas, observou as casas, observou os carros, observou os muros, e teve nojo de tudo. Não era um nojo contra alguém específico; era uma ojeriza contra o conjunto, contra o quadro medonho e deprimente do cotidiano da cidade.
Samir tentou ver algo bonito em seu caminho, mas nada bonito se lhe apresentou.
Samir tentou ver algo bonito em seu caminho, mas nada bonito se lhe apresentou.
segunda-feira, 8 de julho de 2013
sexta-feira, 5 de julho de 2013
Estive pensando na moral do romance O Conde de Monte-Cristo, de Alexandre Dumas. É claro que a moral imediata é o prazer que a vingança proporciona; o prazer de ver aqueles que lhe fizeram um mal injusto sofrerem e serem destruídos pelo seu engenho. Mas além disso há outra lição, sutil, mas importante:
Edmond Dantés, o protagonista, vítima de golpes de canalhas que acaba condenado perpetuamente à prisão sendo inocente, após longos anos de torturas e isolamento carcerário, depara-se com um homem que emerge da parede de sua cela: o Abade Faria. Com ele aprende ciências, filosofia, línguas, nos vários anos que se seguem, nos quais ambos os prisioneiros, durante as aulas, sorrateiramente cavam um túnel através das rochas que formam as muralhas da penitenciária do Château d'If.
Por fim, Edmond acaba por escapar do cárcere sem ser pelo túnel inacabado, herdando de seu amigo uma grande fortuna que possibilitou a efetivação de seus planos.
A lição é que a vida, às vezes, oferece oportunidades que são difíceis de reconhecer por saírem do que concebemos em nossa mente. São oportunidades dissimuladas, camufladas de problemas. O truque é manter a mente aberta e atenta, encarando cada percalço, cada desastre, da melhor forma possível. A vida não é perfeita, nunca foi; poucas são as pessoas agraciadas com a felicidade verdadeira e contínua. Mas o que você fará? Desistirá?
Edmond Dantés, o protagonista, vítima de golpes de canalhas que acaba condenado perpetuamente à prisão sendo inocente, após longos anos de torturas e isolamento carcerário, depara-se com um homem que emerge da parede de sua cela: o Abade Faria. Com ele aprende ciências, filosofia, línguas, nos vários anos que se seguem, nos quais ambos os prisioneiros, durante as aulas, sorrateiramente cavam um túnel através das rochas que formam as muralhas da penitenciária do Château d'If.
Por fim, Edmond acaba por escapar do cárcere sem ser pelo túnel inacabado, herdando de seu amigo uma grande fortuna que possibilitou a efetivação de seus planos.
A lição é que a vida, às vezes, oferece oportunidades que são difíceis de reconhecer por saírem do que concebemos em nossa mente. São oportunidades dissimuladas, camufladas de problemas. O truque é manter a mente aberta e atenta, encarando cada percalço, cada desastre, da melhor forma possível. A vida não é perfeita, nunca foi; poucas são as pessoas agraciadas com a felicidade verdadeira e contínua. Mas o que você fará? Desistirá?
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