Velho Chico, vens de Minas,
De onde o oculto do mistério se escondeu.
Sei que o levas todo em ti,
Não me ensinas.
E eu sou só, eu só, eu só, eu ...
terça-feira, 28 de outubro de 2014
sexta-feira, 10 de outubro de 2014
Samir não é um homem materialista. Ele gosta do que é bom, seja caro ou barato, mas não é um homem materialista.
Por muito tempo Samir sentiu raiva de Allah, por privar-lhe do que para outras pessoas é tão fácil conseguir.
Mas, agora, Samir está em paz com Allah. Já não sente raiva, nem ressentimento.
Afinal, como Allah poderia lhe dar essas coisas?
Por muito tempo Samir sentiu raiva de Allah, por privar-lhe do que para outras pessoas é tão fácil conseguir.
Mas, agora, Samir está em paz com Allah. Já não sente raiva, nem ressentimento.
Afinal, como Allah poderia lhe dar essas coisas?
quarta-feira, 20 de agosto de 2014
Aquela acácia amarela
Que a minha casa tem,
Aquela casa direita
Que é tão justa e perfeita
Onde eu me sinto tão bem.
Sou um feliz operário
Onde aumento de salário
Não tem luta nem discórdia.
Ali o mal é submerso
E o Grande Arquiteto do Universo
É harmonia, é concórdia...
É harmonia, é concórdia...
sexta-feira, 15 de agosto de 2014
domingo, 27 de julho de 2014
domingo, 13 de julho de 2014
domingo, 6 de julho de 2014
quinta-feira, 19 de junho de 2014
sexta-feira, 23 de maio de 2014
sábado, 17 de maio de 2014
sexta-feira, 16 de maio de 2014
Ela me deu o seu amor. Eu tomei.
No dia 16 de maio viajei.
Espaçonave, atropelado, procurei
O meu amor aperreado.
Apenas apanhei na beira-mar
Um táxi pra estação lunar.
Poucas pessoas podem relatar a data da própria morte. Eu sou uma delas.
Há exatos dezessete anos eu deixei minha vida, a vida que eu havia planejado por anos, a vida que eu havia perseguido com muitos sacrifícios - meus e principalmente de outras pessoas que confiaram em mim.
Saí dessa vida pela porta da frente, voluntariamente, à noite, uma noite escura como o futuro que me aguardava do outro lado.
Mergulhei no fracasso, exilei-me dos sonhos da juventude.
Fui fraco.
Apenas isso.
No dia 16 de maio viajei.
Espaçonave, atropelado, procurei
O meu amor aperreado.
Apenas apanhei na beira-mar
Um táxi pra estação lunar.
Poucas pessoas podem relatar a data da própria morte. Eu sou uma delas.
Há exatos dezessete anos eu deixei minha vida, a vida que eu havia planejado por anos, a vida que eu havia perseguido com muitos sacrifícios - meus e principalmente de outras pessoas que confiaram em mim.
Saí dessa vida pela porta da frente, voluntariamente, à noite, uma noite escura como o futuro que me aguardava do outro lado.
Mergulhei no fracasso, exilei-me dos sonhos da juventude.
Fui fraco.
Apenas isso.
terça-feira, 13 de maio de 2014
Hoje é 13 de maio, dia em que se comemora - ou se deveria comemorar - o fim da escravidão no Brasil.
Mas não se comemora porque quase ninguém se lembra desta e de outras datas cívicas.
Não se comemora porque grande parte do povo ainda se sente escravo: acorda muito cedo, dorme muito tarde, trabalha seis ou sete dias por semana, utiliza meios de transporte que aviltam aqueles que deles necessitam, alimenta-se mal e vê seu governo desperdiçando seu dinheiro de tributos.
Não se comemora porque aqueles que comandam a mentalidade da massa têm outras prioridades: Copa do Mundo, eleições, programas de rádio e televisão que jogam bobagens na cara dos ouvintes/telespectadores, etc.
Em honra da Liberdade, deixo aqui um excerto de O Navio Negreiro (Tragédia no Mar), do grande Castro Alves, que morreu moço, aos 24 anos, deixando essa e outras obras magistrais:
Senhor Deus dos desgraçados!
Dizei-me vós, Senhor Deus!
Se é loucura... se é verdade
Tanto horror perante os céus?!
Ó mar, por que não apagas
Co'a esponja de tuas vagas
De teu manto este borrão?...
Astros! noites! tempestades!
Rolai das imensidades!
Varrei os mares, tufão!
Quem são estes desgraçados
Que não encontram em vós
Mais que o rir calmo da turba
Que excita a fúria do algoz?
Quem são? Se a estrela se cala,
Se a vaga à pressa resvala
Como um cúmplice fugaz,
Perante a noite confusa...
Dize-o tu, severa Musa,
Musa libérrima, audaz!...
São os filhos do deserto,
Onde a terra esposa a luz.
Onde vive em campo aberto
A tribo dos homens nus...
São os guerreiros ousados
Que com os tigres mosqueados
Combatem na solidão.
Ontem simples, fortes, bravos.
Hoje míseros escravos,
Sem luz, sem ar, sem razão...
São mulheres desgraçadas,
Como Agar o foi também.
Que sedentas, alquebradas,
De longe... bem longe vêm...
Trazendo com tíbios passos,
Filhos e algemas nos braços,
N'alma — lágrimas e fel...
Como Agar sofrendo tanto,
Que nem o leite de pranto
Têm que dar para Ismael.
Lá nas areias infindas,
Das palmeiras no país,
Nasceram crianças lindas,
Viveram moças gentis...
Passa um dia a caravana,
Quando a virgem na cabana
Cisma da noite nos véus ...
... Adeus, ó choça do monte,
... Adeus, palmeiras da fonte!...
... Adeus, amores... adeus!...
Depois, o areal extenso...
Depois, o oceano de pó.
Depois no horizonte imenso
Desertos... desertos só...
E a fome, o cansaço, a sede...
Ai! quanto infeliz que cede,
E cai p'ra não mais s'erguer!...
Vaga um lugar na cadeia,
Mas o chacal sobre a areia
Acha um corpo que roer.
Ontem a Serra Leoa,
A guerra, a caça ao leão,
O sono dormido à toa
Sob as tendas d'amplidão!
Hoje... o porão negro, fundo,
Infecto, apertado, imundo,
Tendo a peste por jaguar...
E o sono sempre cortado
Pelo arranco de um finado,
E o baque de um corpo ao mar...
Ontem plena liberdade,
A vontade por poder...
Hoje... cúm'lo de maldade,
Nem são livres p'ra morrer. .
Prende-os a mesma corrente
— Férrea, lúgubre serpente —
Nas roscas da escravidão.
E assim zombando da morte,
Dança a lúgubre coorte
Ao som do açoute... Irrisão!...
Senhor Deus dos desgraçados!
Dizei-me vós, Senhor Deus,
Se eu deliro... ou se é verdade
Tanto horror perante os céus?!...
Ó mar, por que não apagas
Co'a esponja de tuas vagas
Do teu manto este borrão?
Astros! noites! tempestades! Rolai das imensidades!
Varrei os mares, tufão!...
Mas não se comemora porque quase ninguém se lembra desta e de outras datas cívicas.
Não se comemora porque grande parte do povo ainda se sente escravo: acorda muito cedo, dorme muito tarde, trabalha seis ou sete dias por semana, utiliza meios de transporte que aviltam aqueles que deles necessitam, alimenta-se mal e vê seu governo desperdiçando seu dinheiro de tributos.
Não se comemora porque aqueles que comandam a mentalidade da massa têm outras prioridades: Copa do Mundo, eleições, programas de rádio e televisão que jogam bobagens na cara dos ouvintes/telespectadores, etc.
Em honra da Liberdade, deixo aqui um excerto de O Navio Negreiro (Tragédia no Mar), do grande Castro Alves, que morreu moço, aos 24 anos, deixando essa e outras obras magistrais:
Senhor Deus dos desgraçados!
Dizei-me vós, Senhor Deus!
Se é loucura... se é verdade
Tanto horror perante os céus?!
Ó mar, por que não apagas
Co'a esponja de tuas vagas
De teu manto este borrão?...
Astros! noites! tempestades!
Rolai das imensidades!
Varrei os mares, tufão!
Quem são estes desgraçados
Que não encontram em vós
Mais que o rir calmo da turba
Que excita a fúria do algoz?
Quem são? Se a estrela se cala,
Se a vaga à pressa resvala
Como um cúmplice fugaz,
Perante a noite confusa...
Dize-o tu, severa Musa,
Musa libérrima, audaz!...
São os filhos do deserto,
Onde a terra esposa a luz.
Onde vive em campo aberto
A tribo dos homens nus...
São os guerreiros ousados
Que com os tigres mosqueados
Combatem na solidão.
Ontem simples, fortes, bravos.
Hoje míseros escravos,
Sem luz, sem ar, sem razão...
São mulheres desgraçadas,
Como Agar o foi também.
Que sedentas, alquebradas,
De longe... bem longe vêm...
Trazendo com tíbios passos,
Filhos e algemas nos braços,
N'alma — lágrimas e fel...
Como Agar sofrendo tanto,
Que nem o leite de pranto
Têm que dar para Ismael.
Lá nas areias infindas,
Das palmeiras no país,
Nasceram crianças lindas,
Viveram moças gentis...
Passa um dia a caravana,
Quando a virgem na cabana
Cisma da noite nos véus ...
... Adeus, ó choça do monte,
... Adeus, palmeiras da fonte!...
... Adeus, amores... adeus!...
Depois, o areal extenso...
Depois, o oceano de pó.
Depois no horizonte imenso
Desertos... desertos só...
E a fome, o cansaço, a sede...
Ai! quanto infeliz que cede,
E cai p'ra não mais s'erguer!...
Vaga um lugar na cadeia,
Mas o chacal sobre a areia
Acha um corpo que roer.
Ontem a Serra Leoa,
A guerra, a caça ao leão,
O sono dormido à toa
Sob as tendas d'amplidão!
Hoje... o porão negro, fundo,
Infecto, apertado, imundo,
Tendo a peste por jaguar...
E o sono sempre cortado
Pelo arranco de um finado,
E o baque de um corpo ao mar...
Ontem plena liberdade,
A vontade por poder...
Hoje... cúm'lo de maldade,
Nem são livres p'ra morrer. .
Prende-os a mesma corrente
— Férrea, lúgubre serpente —
Nas roscas da escravidão.
E assim zombando da morte,
Dança a lúgubre coorte
Ao som do açoute... Irrisão!...
Senhor Deus dos desgraçados!
Dizei-me vós, Senhor Deus,
Se eu deliro... ou se é verdade
Tanto horror perante os céus?!...
Ó mar, por que não apagas
Co'a esponja de tuas vagas
Do teu manto este borrão?
Astros! noites! tempestades! Rolai das imensidades!
Varrei os mares, tufão!...
quarta-feira, 23 de abril de 2014
Há uma iniciativa em curso que há algum tempo chama minha atenção. Chama-se Mars One (Marte Um).
Trata-se de um projeto que tem por meta estabelecer uma colônia humana em Marte até 2024. A base será construída remotamente nos próximos anos, criando pouco a pouco um ambiente (de espaço muito restrito) que suporte a vida de humanos, que atuarão como pesquisadores das condições marcianas.
Um ponto interessante do projeto é que ele não é financiado por nenhum organismo governamental, de modo que não haja ingerência de nenhum governo sobre a colônia.
Outra característica é o recrutamento de voluntários que serão treinados para a missão, cientes de que terão uma viagem só de ida (one way astronaut), devido à inviabilidade técnica e financeira de enviar uma nave para resgatar os exploradores.
A base receberá quatro novos integrantes a cada dois anos; cada grupo aumentará a força de trabalho responsável pela ampliação das instalações, preparando a base para receber a leva seguinte.
Os exploradores enfrentarão, após os oito anos de treinamento na Terra, uma viagem que deve levar de sete a oito meses em uma nave relativamente minúscula, para em seguida passar possivelmente o resto de suas vidas em um ambiente que disponibilizará cerca de 50 m² por pessoa.
Naturalmente, nenhum deles poderá rever pessoalmente seus parentes e amigos, se os possuírem; contudo, acredita-se que será possível a comunicação frequente com a Terra, com todas as limitações tecnológicas existentes.
Horrível? Pode ser, em alguns aspectos. Mas lembremos que não é a primeira vez que nossa espécie se lança em uma viagem sem retorno para um mundo desconhecido e perigoso. Aliás, hoje estamos em todos os continentes do mundo porque nossos antepassados abriram mão do que já conheciam e arriscaram tudo através de oceanos, desertos e selvas.
Sobre o Mars One, não sei se se trata de um delírio de cientistas e investidores entusiastas, de um golpe publicitário ou estelionatário ou de um projeto sério que pode vir a ser um dos maiores eventos históricos da humanidade. Mas creio que não precisaremos esperar muito para descobrir.
terça-feira, 8 de abril de 2014
terça-feira, 1 de abril de 2014
50 anos atrás...
Às vezes dizem que sou a favor da ditadura. De forma nenhuma. Sou totalmente contra a ditadura, de uma forma geral. Inclusive sou contra essa ditadura que nos obriga a participar do processo eleitoral, a sair de casa a cada dois anos, em um domingo, para votar em alguém ou até mesmo (veja o absurdo) para não votar em alguém.
Certa vez ouvi uma juíza eleitoral tentar explicar a alguém por que o voto ainda é obrigatório no Brasil. Segundo a magistrada, o povo brasileiro ainda não possui maturidade suficiente para que o voto seja facultativo, como ocorre em tantos países. Sinceramente, até hoje tento entender o que ela quis dizer com isso.
Não ataco aqui o direito ao voto. Sou contra o "dever" de voto. A liberdade de voto, para ser plenamente exercida, precisa ser livre. É óbvio. Onde está a liberdade quando o Estado estabelece sanções para quem não exerce seu "direito"?
Nos idos dos anos 60 do século passado o regime militar contava a versão governista da história; hoje, meio século depois, só se vê a versão oposicionista da história, uma vez que os antigos perseguidos políticos hoje ocupam expressiva fração do governo e controlam boa parte dos veículos de comunicação. Inshallah daqui a mais 50 anos possamos reler esse episódio com frieza histórica e objetividade científica.
O fato inegável é que ambos os lados cometeram abusos e excessos. O povo ficou no meio de uma luta que não era dele. Digo e repito: uma luta que não era do povo brasileiro. De um lado tivemos os interesses de capitalistas estrangeiros defendidos com brutalidade e truculência pelos agentes da ditadura; de outro tivemos a doutrina da tirânica União Soviética sendo imposta através das armas e do terrorismo ao nosso povo, tão amigo da paz.
Os defensores dos repressores estatais dirão que eles seguiam ordens, que estavam agindo de acordo com o ordenamento jurídico vigente. Os dos guerrilheiros comunistas alegarão que estes defendiam a liberdade social e a volta ao estado de legalidade. É muito difícil para nós, que somos de uma geração que não viveu os prelúdios do Golpe de 1964, julgar o passado. Falta-nos a experiência do momento, do contexto social.
O que é de fácil apreensão é que ocorreram desmandos por parte dos agentes públicos, em todas as esferas, em todos os escalões. Claro que não falo de todos os agentes. Falo dos desonestos, dos gananciosos, dos inescrupulosos.
Também é impossível não perceber que a luta pela liberdade engendrada pelos militantes de esquerda foi uma falácia cínica, que encobria a tentativa furiosa de impor aos brasileiros uma outra ditadura, que talvez fosse mesmo mais cruel que a existente então, em nome de uma ideologia utópica que nunca teve sucesso em qualquer lugar onde tenha sido implantada. Não é necessário ser historiador, cientista político, sociólogo ou ter qualquer outra formação acadêmica para saber que todos os países que adotaram o socialismo ou o comunismo foram ou são ditaduras, mostrando que o regime esquerdista não se sustenta em uma democracia.
Tenho a impressão de que se os militares não tivessem se insurgido, hoje muitas vozes estariam protestando contra a ditadura comunista brasileira. Isso se fosse possível protestar.
Às vezes dizem que sou a favor da ditadura. De forma nenhuma. Sou totalmente contra a ditadura, de uma forma geral. Inclusive sou contra essa ditadura que nos obriga a participar do processo eleitoral, a sair de casa a cada dois anos, em um domingo, para votar em alguém ou até mesmo (veja o absurdo) para não votar em alguém.
Certa vez ouvi uma juíza eleitoral tentar explicar a alguém por que o voto ainda é obrigatório no Brasil. Segundo a magistrada, o povo brasileiro ainda não possui maturidade suficiente para que o voto seja facultativo, como ocorre em tantos países. Sinceramente, até hoje tento entender o que ela quis dizer com isso.
Não ataco aqui o direito ao voto. Sou contra o "dever" de voto. A liberdade de voto, para ser plenamente exercida, precisa ser livre. É óbvio. Onde está a liberdade quando o Estado estabelece sanções para quem não exerce seu "direito"?
Nos idos dos anos 60 do século passado o regime militar contava a versão governista da história; hoje, meio século depois, só se vê a versão oposicionista da história, uma vez que os antigos perseguidos políticos hoje ocupam expressiva fração do governo e controlam boa parte dos veículos de comunicação. Inshallah daqui a mais 50 anos possamos reler esse episódio com frieza histórica e objetividade científica.
O fato inegável é que ambos os lados cometeram abusos e excessos. O povo ficou no meio de uma luta que não era dele. Digo e repito: uma luta que não era do povo brasileiro. De um lado tivemos os interesses de capitalistas estrangeiros defendidos com brutalidade e truculência pelos agentes da ditadura; de outro tivemos a doutrina da tirânica União Soviética sendo imposta através das armas e do terrorismo ao nosso povo, tão amigo da paz.
Os defensores dos repressores estatais dirão que eles seguiam ordens, que estavam agindo de acordo com o ordenamento jurídico vigente. Os dos guerrilheiros comunistas alegarão que estes defendiam a liberdade social e a volta ao estado de legalidade. É muito difícil para nós, que somos de uma geração que não viveu os prelúdios do Golpe de 1964, julgar o passado. Falta-nos a experiência do momento, do contexto social.
O que é de fácil apreensão é que ocorreram desmandos por parte dos agentes públicos, em todas as esferas, em todos os escalões. Claro que não falo de todos os agentes. Falo dos desonestos, dos gananciosos, dos inescrupulosos.
Também é impossível não perceber que a luta pela liberdade engendrada pelos militantes de esquerda foi uma falácia cínica, que encobria a tentativa furiosa de impor aos brasileiros uma outra ditadura, que talvez fosse mesmo mais cruel que a existente então, em nome de uma ideologia utópica que nunca teve sucesso em qualquer lugar onde tenha sido implantada. Não é necessário ser historiador, cientista político, sociólogo ou ter qualquer outra formação acadêmica para saber que todos os países que adotaram o socialismo ou o comunismo foram ou são ditaduras, mostrando que o regime esquerdista não se sustenta em uma democracia.
Tenho a impressão de que se os militares não tivessem se insurgido, hoje muitas vozes estariam protestando contra a ditadura comunista brasileira. Isso se fosse possível protestar.
domingo, 30 de março de 2014
Por que o Batman é meu super-herói favorito?
Em primeiro lugar, não acho que ele seja um "super"-herói. Alguns personagens são alienígenas, outros possuem poderes divinos, outros são mutantes congênitos ou em decorrência de algum acidente ou experiência científica.
O Batman, no entanto, não veio de outro planeta, não foi agraciado pelos deuses com poderes sobrenaturais, tampouco foi objeto de algum experimento.
Os "superpoderes" dele são realistas: dinheiro (muito), tecnologia e disciplina.
Bruce Wayne poderia ter sido apenas mais um milionário vivendo em mais uma sociedade ameaçada por um governo corrupto, amparado por uma polícia altamente corrupta. Ele poderia ter-se omitido, poderia ter-se corrompido, mas optou por ir para a guerra. E o que moldou seu caráter na primeira fase de sua infância foi a educação que recebeu de seus pais. Quando esses foram assassinados ele poderia ter-se tornado mais um jovem revoltado e usuário de drogas, poderia ter dissipado a fortuna herdada, mas o que norteou seu comportamento nessa nova fase de sua vida foram o ensinamentos morais recebidos de seus pais.
Mas não foi só isso. Após a tragédia que o deixou órfão de pai e mãe, surgiu a figura discreta mas fortemente influente de seu tutor e mordomo da família, Alfred, um homem de passado misterioso, sagaz e de caráter inabalável, que ficou responsável por sua educação e foi fundamental para a criação do personagem Homem-Morcego.
A história do Batman, na minha forma de ver, traz essas lições: a possibilidade de se manter fiel aos valores morais, quando quase tudo e quase todos à sua volta estão corrompidos; a importância da educação recebida no seio da família, como o principal determinante das escolhas do indivíduo diante dos golpes da vida; a capacidade de adaptar o meio e os recursos à sua missão pessoal; a necessidade de uma disciplina espartana para se atingir um objetivo aparentemente inatingível; e finalmente o desprendimento de quem coloca as necessidades da coletividade acima de suas próprias conveniências.
Em primeiro lugar, não acho que ele seja um "super"-herói. Alguns personagens são alienígenas, outros possuem poderes divinos, outros são mutantes congênitos ou em decorrência de algum acidente ou experiência científica.
O Batman, no entanto, não veio de outro planeta, não foi agraciado pelos deuses com poderes sobrenaturais, tampouco foi objeto de algum experimento.
Os "superpoderes" dele são realistas: dinheiro (muito), tecnologia e disciplina.
Bruce Wayne poderia ter sido apenas mais um milionário vivendo em mais uma sociedade ameaçada por um governo corrupto, amparado por uma polícia altamente corrupta. Ele poderia ter-se omitido, poderia ter-se corrompido, mas optou por ir para a guerra. E o que moldou seu caráter na primeira fase de sua infância foi a educação que recebeu de seus pais. Quando esses foram assassinados ele poderia ter-se tornado mais um jovem revoltado e usuário de drogas, poderia ter dissipado a fortuna herdada, mas o que norteou seu comportamento nessa nova fase de sua vida foram o ensinamentos morais recebidos de seus pais.
Mas não foi só isso. Após a tragédia que o deixou órfão de pai e mãe, surgiu a figura discreta mas fortemente influente de seu tutor e mordomo da família, Alfred, um homem de passado misterioso, sagaz e de caráter inabalável, que ficou responsável por sua educação e foi fundamental para a criação do personagem Homem-Morcego.
A história do Batman, na minha forma de ver, traz essas lições: a possibilidade de se manter fiel aos valores morais, quando quase tudo e quase todos à sua volta estão corrompidos; a importância da educação recebida no seio da família, como o principal determinante das escolhas do indivíduo diante dos golpes da vida; a capacidade de adaptar o meio e os recursos à sua missão pessoal; a necessidade de uma disciplina espartana para se atingir um objetivo aparentemente inatingível; e finalmente o desprendimento de quem coloca as necessidades da coletividade acima de suas próprias conveniências.
quarta-feira, 26 de março de 2014
sexta-feira, 7 de março de 2014
Além da minha triste sobrevivência
Eu tento entender a razão da minha existência.
Por que que eu nasci?
Por que tô aqui?
Um penetra no inferno sem lugar pra fugir.
Vivo na solidão mas não tenho privacidade
E não conheço a sensação de ter um lar de verdade.
Eu sei que eu não tenho ninguém pra dividir o barraco comigo
Mas eu queria morar numa favela, amigo...
Eu tento entender a razão da minha existência.
Por que que eu nasci?
Por que tô aqui?
Um penetra no inferno sem lugar pra fugir.
Vivo na solidão mas não tenho privacidade
E não conheço a sensação de ter um lar de verdade.
Eu sei que eu não tenho ninguém pra dividir o barraco comigo
Mas eu queria morar numa favela, amigo...
domingo, 23 de fevereiro de 2014
Uma notícia, do último dia 17, que ilustra como as coisas estão fora dos eixos no mundo:
Um pai, no que pareceu ser um surto psicótico, após espancar a esposa (deixando-a em estado grave), agarrou o filho de seis anos e saltou com ele da sacada do apartamento localizado no 13º andar de um prédio em Osasco/SP. Ambos morreram.
Os vizinhos dizem que o menino (que tinha feito aniversário dois dias antes), já no parapeito da sacada, implorava ao pai para não matá-lo.
Eu tento imaginar qual foi a motivação desse homem. O que poderia ter passado pela cabeça dele que desse sentido a ele matar o próprio filho e a si mesmo, sob o olhar impotente da mãe da criança? Mas ninguém terá essa resposta...
Um pai, no que pareceu ser um surto psicótico, após espancar a esposa (deixando-a em estado grave), agarrou o filho de seis anos e saltou com ele da sacada do apartamento localizado no 13º andar de um prédio em Osasco/SP. Ambos morreram.
Os vizinhos dizem que o menino (que tinha feito aniversário dois dias antes), já no parapeito da sacada, implorava ao pai para não matá-lo.
Eu tento imaginar qual foi a motivação desse homem. O que poderia ter passado pela cabeça dele que desse sentido a ele matar o próprio filho e a si mesmo, sob o olhar impotente da mãe da criança? Mas ninguém terá essa resposta...
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