quarta-feira, 15 de novembro de 2017

A República, considerando-a como o regime político em que o povo se faz representar por administradores executivos temporários, é uma solução interessante para nações politicamente evoluídas.
Não é o caso do Brasil.
No Brasil, a mentalidade egoísta e corrupta de seu povo (generalizando) faz com que os governantes não tenham o necessário nível de comprometimento com a coletividade para que o regime funcione.
Se um governante tem acesso ao topo do poder político e sabe que ficará lá apenas por oito anos (que é o que, na prática, dura o mandato presidencial nesse país), é compreensível que, nessa realidade de corrupção e egoísmo, ele explore todos os meios de enriquecimento que estejam a seu dispor.
Porém, em uma Monarquia, o governante é treinado desde a sua infância para governar. Ele recebe uma instrução voltada para a compreensão sistêmica de sua nação. Mais tarde, ele governará com a tranquilidade de quem não precisará tomar medidas populistas para se reeleger; além disso, ele terá a consciência de que deixará para seu descendente todos os problemas que causar ou que não conseguir resolver em sua gestão.
A experiência republicana brasileira, que começou com uma boa intenção, mostrou-se fracassada nos últimos cento e vinte e oito anos.
Creio que a República chegou cedo demais ao Brasil.

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