— Samir, venha cá um pouco — chamou através da porta da casa de chá o Imam. — O que o aflige, meu filho?
— O trabalho, a falta de dinheiro, a política...
— Ora! Mas você só vê as coisas negativas da vida? Allah, louvado seja seu nome, deu-lhe as coisas ruins, mas também as coisas boas. Não vale a pena se mortificar por tudo, Samir. A vida é boa, a vida é o presente do Criador para você.
— O que nos mata pouco a pouco, meu caro Sheik, é a vida.
sábado, 31 de março de 2018
domingo, 18 de março de 2018
terça-feira, 13 de março de 2018
Samir aprendeu, com o passar dos anos, a sobreviver ao convívio social. Mas, às vezes, ele sente que isso não é suficiente.
Um dia desses, Samir foi visitar seu primo Rashid. Rashid tem uma banca no mercado da medina.
Como a esposa de Rashid mandou chamá-lo para atender a alguma urgência em casa, Samir ficou tomando conta da banca.
Foi então que Samir percebeu que estava como um náufrago, boiando em um oceano de gente, gente que falava, berrava, espirrava, tossia, cuspia, se esbarrava pelos becos do mercado, gente que brigava por alguma barganha difícil em uma banca próxima...
Quando voltou para casa, como um náufrago que é jogado na praia pelas ondas, Samir estava esgotado.
Um dia desses, Samir foi visitar seu primo Rashid. Rashid tem uma banca no mercado da medina.
Como a esposa de Rashid mandou chamá-lo para atender a alguma urgência em casa, Samir ficou tomando conta da banca.
Foi então que Samir percebeu que estava como um náufrago, boiando em um oceano de gente, gente que falava, berrava, espirrava, tossia, cuspia, se esbarrava pelos becos do mercado, gente que brigava por alguma barganha difícil em uma banca próxima...
Quando voltou para casa, como um náufrago que é jogado na praia pelas ondas, Samir estava esgotado.
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